Categoria: Notícias

A retinopatia da prematuridade (ROP) é a maior causa de cegueira entre recém-nascido, sendo uma condição no qual os vasos que compõem a retina não se desenvolvem corretamente, podendo crescer acima ou abaixo do esperado.

Entre os principais grupos de risco para a doença, estão os bebês que nasceram antes da 32ª semana de gestação, com pouco peso ou os que precisaram de tratamento com oxigênio após o parto.

A ROP pode ser detectada logo no nascimento, através do teste do olhinho, sendo que 90% dos casos não são graves, desde que tratados nos primeiros meses de vida e em um oftalmologista de confiança.

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A uveíte posterior é uma das variações mais graves dessa condição, no qual a úvea, camada intermediária do olho, sofre uma inflamação no segmento posterior, afetando a área onde se localizam a retina e a coróide.

Entre os seus sintomas, estão a vermelhidão no olho, visão turva, sensibilidade a luz, sensação de flashes, diminuição na percepção de cores e, caso a doença não seja tratada a tempo, pode ocorrer a perda total da visão.

O condição pode ser causada por diversos fatores, como distúrbios autoimunes, infecções, estado imunológico enfraquecido, doenças como sífilis, HIV, tuberculose e doença de lyme, além de exposição à animais de estimação, carne crua e água contaminada.

O tratamento da uveíte posterior pode ser realizado por meio de corticosteróides, medicamentos para a infecção ou para suprimir os danos ao sistema imunológico, porém, é importante controlar a causa da inflamação antes de tratá-la de fato.

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A Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) é uma condição que afeta a mácula, região da retina que é responsável pelos detalhes das imagens que enxergamos, além de ser responsável pela visão central.

A DMRI acontece com o acúmulo de drusas (espécie de restos celulares) na mácula, que atingem as células e, em sua fase mais grave, pode afetar a visão do paciente, com manchas escuras na vista e a distorção nas imagens formadas pelo olho.

A condição só apresenta os sintomas quando a visão já está comprometida, por isso, é importante ir regularmente ao oftalmologista e fazer o exame preventivo, sendo possível iniciar o tratamento antes da DMRI se manifestar.

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As crianças são muito vulneráveis a acidentes, sejam eles domésticos, esportivos, brigas ou acidentes de trânsito, por isso, elas se tornam mais suscetíveis a traumas oculares envolvendo a retina.

Entre as principais condições, estão o descolamento e o sangramento no gel vítreo, podendo levar a perda parcial ou total da visão se não for tratada imediatamente.

É importante evitar o contato da criança com substâncias químicas, como produtos de limpeza, e objetos cortantes ou perfurantes, como facas, tesouras, entre outros.

Ocorrendo algum trauma ocular, vá imediatamente ao oftalmologista. Não tente realizar nenhum procedimento, pois pode piorar o quadro do acidentado.

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Quem sofre de diabetes e não controla a doença, pode sofrer com diversas condições oculares, sendo uma delas a retinopatia diabética, doença que afeta os pequenos vasos da retina, secando-os e podendo criar neovasos no local.
A condição possui como principal sintoma a vista borrada, progredindo para a aparição de manchas escuras na visão, podendo evoluir para uma perda total da capacidade de enxergar.
Geralmente a doença afeta os dois olhos, sendo que os seus sintomas se manifestam em sua fase mais grave, por isso é importante consultar regularmente o oftalmologista, além do controle constante do nível de glicemia no sangue.
A retinopatia pode ser diagnosticada em um exame de retina, e o seu tratamento pode ser realizado por meio de uma operação de fotocoagulação com laser ou, em caso de descolamento de retina, por meio de uma cirurgia.

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O diagnóstico de condições relacionadas à retina e ao epitélio pigmentado (EPR) vem obtendo cada vez mais recursos, no intuito de amparar oftalmologista para um parecer e, por consequência, a um tratamento mais acelerado, e um grande auxílio ao oftalmologista são as técnicas de avaliação multimodal.

Através da aquisição de imagens em alta velocidade, os aparelhos de avaliação multimodal permitem obter imagens topográficas em tempo real da retina, sendo possível obter conclusões valiosas sobre o tecido do olho, com qualidade de definição.

Desse modo, tem-se um importante recurso auxiliar no diagnóstico de condições relacionadas à retina e EPR e no acompanhamento dessas doenças, de modo a obter uma análise integrada de imagens e acompanhar o paciente para um tratamento mais especializado.

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A Leucocoria é a condição que é a principal razão para serem realizados exames oftalmológicos em recém-nascidos, se caracterizando pelo reflexo branco da pupila, que impede a entrada correta da luz.

Esse reflexo pode ser ocasionado por diversas doenças oftalmológicas, como a catarata congênita, a doença de coats, a retinopatia da prematuridade e a toxocaríase, por isso a importância do teste para diagnosticar alguma condição rapidamente.

O teste do olhinho é o principal exame utilizado neste caso, projetando uma pequena luz sobre o olho do recém-nascido para observar o reflexo, se ele não estiver vermelho, laranja ou amarelado, significa que o bebê não está com a visão saudável, sendo necessário exames complementares para o diagnóstico correto da condição.

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Entre os dias 20 e 22 de junho, o Dr. Alexandre Grandinetti esteve em Porto Alegre, participando como palestrante do XV Congresso Sul-Brasileiro de Oftalmologia (SULBRA 2019).
O evento possui a participação dos principais especialistas da região sul, além de palestrantes convidados do Brasil e do Mundo, para um amplo debate sobre as diversas áreas relacionadas à oftalmologia.
Neste ano, Grandinetti participou no módulo de Retina do dia 21, trazendo estudo de caso clínico, e em exames de imagens do dia 22, explicando o que é a avaliação multimodal.

Dr. Alexandre Grandinetti.

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O procedimento é indicado para o tratamento de doenças relacionadas à retina e ao gel vítreo, como descolamento de retina, retinopatia diabética, buraco macular, hemorragia no vítreo e corpo estranho após algum trauma ocular.

Geralmente aplicada com anestesia local, a vitrectomia é um procedimento rápido, seguro e indolor, com um período de recuperação que pode variar entre sete e 30 dias, conforme as necessidades do paciente.

A Vascularização Fetal Persistente é uma condição não-hereditária causada pela má formação do vítreo, criando uma membrana esbranquiçada no olho da criança.

A condição é a segunda causa mais comum de catarata pediátrica, podendo causar complicações como estrabismo, miopia e dificuldades para enxergar, se não for tratada a tempo.

O diagnóstico da PHPV é realizado pelo pediatra no teste do olhinho. Seu tratamento é realizado pela retirada da membrana e da correção de qualquer complicação, além de um acompanhamento constante do oftalmologista durante a infância.

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