O que é avaliação multimodal

O diagnóstico de condições relacionadas à retina e ao epitélio pigmentado (EPR) vem obtendo cada vez mais recursos, no intuito de amparar oftalmologista para um parecer e, por consequência, a um tratamento mais acelerado, e um grande auxílio ao oftalmologista são as técnicas de avaliação multimodal.

Através da aquisição de imagens em alta velocidade, os aparelhos de avaliação multimodal permitem obter imagens topográficas em tempo real da retina, sendo possível obter conclusões valiosas sobre o tecido do olho, com qualidade de definição.

Desse modo, tem-se um importante recurso auxiliar no diagnóstico de condições relacionadas à retina e EPR e no acompanhamento dessas doenças, de modo a obter uma análise integrada de imagens e acompanhar o paciente para um tratamento mais especializado.

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A Leucocoria é a condição que é a principal razão para serem realizados exames oftalmológicos em recém-nascidos, se caracterizando pelo reflexo branco da pupila, que impede a entrada correta da luz.

Esse reflexo pode ser ocasionado por diversas doenças oftalmológicas, como a catarata congênita, a doença de coats, a retinopatia da prematuridade e a toxocaríase, por isso a importância do teste para diagnosticar alguma condição rapidamente.

O teste do olhinho é o principal exame utilizado neste caso, projetando uma pequena luz sobre o olho do recém-nascido para observar o reflexo, se ele não estiver vermelho, laranja ou amarelado, significa que o bebê não está com a visão saudável, sendo necessário exames complementares para o diagnóstico correto da condição.

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Entre os dias 20 e 22 de junho, o Dr. Alexandre Grandinetti esteve em Porto Alegre, participando como palestrante do XV Congresso Sul-Brasileiro de Oftalmologia (SULBRA 2019).
O evento possui a participação dos principais especialistas da região sul, além de palestrantes convidados do Brasil e do Mundo, para um amplo debate sobre as diversas áreas relacionadas à oftalmologia.
Neste ano, Grandinetti participou no módulo de Retina do dia 21, trazendo estudo de caso clínico, e em exames de imagens do dia 22, explicando o que é a avaliação multimodal.

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O procedimento é indicado para o tratamento de doenças relacionadas à retina e ao gel vítreo, como descolamento de retina, retinopatia diabética, buraco macular, hemorragia no vítreo e corpo estranho após algum trauma ocular.

Geralmente aplicada com anestesia local, a vitrectomia é um procedimento rápido, seguro e indolor, com um período de recuperação que pode variar entre sete e 30 dias, conforme as necessidades do paciente.

A Vascularização Fetal Persistente é uma condição não-hereditária causada pela má formação do vítreo, criando uma membrana esbranquiçada no olho da criança.

A condição é a segunda causa mais comum de catarata pediátrica, podendo causar complicações como estrabismo, miopia e dificuldades para enxergar, se não for tratada a tempo.

O diagnóstico da PHPV é realizado pelo pediatra no teste do olhinho. Seu tratamento é realizado pela retirada da membrana e da correção de qualquer complicação, além de um acompanhamento constante do oftalmologista durante a infância.

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O Dr. Alexandre Grandinetti esteve presente no Florence Retina Meeting (FloRetina 2019), um dos principais eventos sobre retina em todo o mundo, envolvendo oftalmologistas de vários países em um compartilhamento mútuo de experiências e novidades.

Neste ano, Dr. Alexandre foi convidado a apresentar uma palestra sobre o tratamento cirúrgico de casos complexos de retina em crianças.

Dr. Alexandre Grandinetti explica que o evento é uma ótima oportunidade para trazer para Curitiba as novidades mais relevantes da medicina, conhecer detalhadamente novas formas de tratamento, além de permitir o contato com especialistas do todo Mundo. “Eventos como esse sempre trazem conteúdo cientifico profundo, permitindo a discussão de casos clínicos, apresentação de novas pesquisas científicas e estudos que são essenciais para seguirmos evoluindo no tratamento de doenças de retina”, conclui o médico.

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A Síndrome de Susac é uma condição rara formada pela união de três quadros clínicos, sendo eles: Disfunção do Sistema Nervoso Central, Deficiência Auditiva Neurossensorial e a Oclusão do Ramo Arterial da Retina.
Esta encefalopatia se manifesta por sintomas como cefaleia, deficiências motoras e sensoriais, dificuldades de comunicação, comprometimento cognitivo, insuficiência urinária e perda auditiva.
Sobre a Oclusão do Ramo Arterial, ela pode ser extensa ou sutil, bem como unilateral ou bilateral.
A etiologia específica da síndrome é desconhecida, mas acredita-se que seja uma condição autoimune, que causa microinfartos, devido à oclusão induzida pelo endotélio dos microvasos do sistema nervoso central, da orelha interna e da retina.

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Na manhã do dia 30 de maio, o Dr. Alexandre Grandinetti participou como palestrante do X Congresso Brasileiro de Cirurgia Refrativa e Catarata (BRASCRS 2019), principal congresso brasileiro da área e um dos principais de oftalmologia no Brasil.

Durante o curso teórico sobre Ruptura de Cápsula Posterior, Grandinetti participou através de um caso clínico, demonstrando a sua experiência em cirurgia de Vitrectomia Anterior via Pars Plana.

O BRASCRS 2019 conta com mais de 250 temas sobre cirurgia refrativa e catarata através de seus mais de 350 palestrantes nacionais e internacionais, gerando uma grande troca de experiências entre palestrantes e congressistas entre os dias 29 de maio e 1° de junho.

Podendo ser ou não hereditário, o retinoblastoma é a principal causa de câncer ocular entre crianças, sendo ocasionada devido a uma mutação no cromossomo 13, que é responsável pelo desenvolvimento de um tumor maligno na retina.

O principal sintoma da doença é a leucocoria, que é um reflexo branco que se torna visível quando uma luz artificial incide através da pupila. Outros sintomas podem incluir o estrabismo, a deformação do globo ocular e baixa visão.

A condição costuma se manifestar nos primeiros anos de vida da criança, sendo que ela pode ocorrer em um ou em ambos os olhos.

O Retinoblastoma pode ser diagnosticado por um neonatologista ainda na maternidade ou através do teste do reflexo vermelho. Quanto antes o diagnóstico, maiores as chances de tratar com sucesso.

Atualmente, a maioria dos casos é curável com radioterapia, quimioterapia e tratamentos que consistem em aplicação de laser. Tais procedimentos têm apresentado bons resultados. No entanto, nos casos mais delicados da doença é necessário a retirada do globo ocular (enucleação).

Havendo qualquer suspeita da doença, vá imediatamente a um oftalmologista. Não deixe de comparecer regularmente a um especialista.

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A retina é uma camada que se localiza no interior do olho, sendo responsável por transformar a luz em estímulo nervoso para o cérebro.

O descolamento da retina ocorre quando há um acúmulo de fluído entre essa estrutura e o epitélio pigmentar, fazendo com que elas se separem, com isso a retina fica sem a irrigação dos vasos sanguíneos e pode sofrer danos permanentes.

Entre os principais sintomas do descolamento, estão a visão turva, sombra na vista central ou periférica, flashes luminosos no olhar e o surgimento de “moscas volantes”, pontos e riscos que se mexem conforme a pessoa olha.

É importante ir ao oftalmologista assim que aparecerem os sintomas, pois o descolamento é uma condição que progride rapidamente, podendo ocasionar uma cegueira.

Entre os tratamentos disponíveis para o descolamento, a mais comum é a vitrectomia, no qual se retira o vítreo do olho e posiciona a retina no local, inserindo uma solução líquida após para ocupar a função do gel removido.

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