Tratamento da DMRI em Curitiba com injeção intra vítrea
A expectativa de vida dos brasileiros vem aumentando ano após ano, estima-se que em 2055 o número de idosos no Brasil vai superar as pessoas com 29 anos de idade. São diversos fatores que auxiliam no aumento da expectativa de vida, como: saneamento, medicina, educação, alimentação e a prática de esportes. Porém algumas doenças oftalmológicas atingem diretamente a população idosa, é o caso da DMRI (Degeneração Macular Relacionada a Idade).
A DMRI é a principal causa de cegueira nas pessoas com mais de 60 anos de idade, isso porque a DMRI atinge a mácula, uma região muito importante do fundo do olho, responsável pela visão central, pela percepção de detalhes e cores das imagens, ao danificar essa estrutura da retina os danos a visão do pacientes são severos explica o Dr. Alexandre Grandinetti, médico oftalmologista especialista em Retina.
A Degeneração Macular Relacionada a Idade é uma doença silenciosa, nem todos pacientes notam os primeiros sintomas como a baixa visão, muitas vezes quando é feito o diagnóstico a doença já prejudicou a visão do paciente.
Existem dois tipos de DMRI
DMRI – Seca
A DMRI seca é caracterizada pela formação de drusas na mácula, as drusas são micro partículas de proteínas e gorduras, que podem levar a degeneração da mácula. Seu avanço é lento e dificilmente causa a perda total da visão, mas pode causar a perda da visão central.
DMRI úmida ou exsudativa
A DMRI úmida atinge somente 10% dos pacientes, mas é muito mais agressiva. A DMRI úmida é caracterizada pela formação de novos sanguíneos anormais na mácula, por serem vasos frágeis eles se rompem e vazam fluidos que causam danos a mácula e a retina, resultando até mesmo na perda da visão.
Tratamento da DMRI SECA
A DMRI seca ainda não tem um tratamento específico, muitas pesquisas estão tentando evidenciar um tratamento seguro, mas até o momento nenhum estudo conclusivo.
Tratamento da DMRI úmida
Já a DMRI úmida possui tratamento, um deles é a aplicação de injeção intra-vítrea com Anti VEGF, medicações especiais que impedem o avanço da DMRI úmida, pois conseguem parar e até mesmo regredir a produção de neovasos na mácula, interrompendo o avanço da doença.
Em muitos casos a injeção intravítrea foi capaz de melhorar a visão do paciente.
O Dr. Alexandre Grandineti explica que cada paciente tem uma resposta para o tratamento, alguns a resposta é mais rápida e outros pode ser um pouco mais demorado, a aplicação da injeção intravítrea é realizada em sessões, com intervalos de 30 dias no inicio, sempre tentando-se estender o intervalo do tratamento depois de estabilização da doença, mas isso e dependente da resposta ao tratamento de cada paciente.
O procedimento possui cobertura pelos convênios devido a uma norma da ANS (Agência Nacional de Saúde), que fiscaliza e regula os planos de saúde.
Por isso é aconselhável visitar seu oftalmologista regularmente, realizar exames de fundo de olho e observar quando a visão apresenta sinais de piora.