tratamento para descolamento de retina em crianças em curitiba

Descolamento de Retina em Crianças – Tratamento em Curitiba

Segundo pesquisas, no Brasil, uma em cada dez mil pessoas tem descolamento de retina (DR). A doença é mais comum em adultos, idosos, pessoas míopes ou em pessoas que tem histórico familiar do problema. Ele pode também afetar as crianças e sua consequências pode ser muitos graves pois em geral o diagnóstico é feito tardiamente. Quanto antes o DR é tratado, tratado, maiores são as chances de recuperação da visão.

Segundo Dr.Alexandre Grandinetti a retina é um tecido muito fino e sensível que reveste o interior do olho. Sua função é transformar o estímulo luminoso em um estímulo nervoso e leva-lo ao cérebro onde a imagem será formada. O deslocamento de retina acontece quando uma parte ou toda a retina se desprende da região posterior do olho. Isso ocorre quando o vítreo (gel compacto que fica contido dentro do olho) se separa da retina. Esse processo pode ocorrer devido ao envelhecimento, traumatismos ou por predisposição genética. O deslocamento do vítreo pode rasgar a retina, de modo que ele possa infiltrar-se por debaixo dela e causar o descolamento.

Inicialmente o paciente verá luzes piscando e flutuando, o que indica a separação do vítreo, já quando o paciente vê uma sombra ou cortina, isso indica que houve um rasgo na retina e consequentemente um deslocamento. Nos dois casos o oftalmologista deve ser procurado imediatamente. Se o exame oftalmológico for feito logo no início, poderá ser detectado apenas buracos na retina antes que ocorra o descolamento e os buracos podem ser fechados com laser e impedir o descolamento.

Cirurgia

Existem várias opções de tratamento, no entanto, o objetivo é o mesmo: encontrar os rasgos ou buracos na retina e protegê-los.

A vitrectomia é uma das cirurgiasmais usada em casos complexos. Nela o vítreo é retirado e é realizado laser ao redor do rasgo da retina, sendo adicionado um tipo de gás ou óleo de silicone dentro do olho ao final da cirurgia.

tratamento de descolamento de retina em crianças em curitiba

Atualmente cerca de 90% dos pacientes tem sucesso no tratamento, contudo, pode ser necessária uma segunda intervenção. No entanto, o resultado final pode demorar meses e existe o risco de o tratamento falhar e a visão ser perdida.

Quando o tratamento ocorre antes de ocorrer o deslocamento total da retina os resultados são melhores. Por isso, é essencial procurar um médico assim que aparecerem os sintomas, além de consultar um oftalmologista frequentemente.

Tratamento de Descolamento de Retina em Curitiba

Dr. Alexandre Grandinetti realizou mais de quatro mil cirurgias de retina e catarata nos últimos anos. Dr. Alexandre contribui ativamente no ensino da Oftalmologia aos Médicos Residentes do Hospital de Clínicas da UFPR e do Hospital de Olhos do Paraná.

Para o agendamento de consultas, entre em contato conosco.

Telefone: (41) 3310-4284

Endereço: Rua Coronel Dulcídio, 199 – Batel – Curitiba PR

 

Tratamento Doença de Coats em Curitiba

É uma doença caracterizada pela dilatação dos vasos que irrigam a retina, o que faz com que o soro sanguíneo extravase para a região traseira do olho, fazendo com que a retina fique edemaciada e com risco de descolar totalmente ou parcialmente. A patologia é geralmente unilateral (afeta apenas um olho), isolada e atinge principalmente meninos. A etiologia da doença ainda é desconhecida, no entanto, sabe-se que não é hereditária.

Os sintomas costumam surgir entre os 6 e 8 anos, porém, ela pode aparecer em crianças menores e até mesmo em adultos em alguns casos. O desenvolvimento é lento e progressivo, por isso é importante que ocorra o diagnóstico precoce para que haja tratamento e não ocorra perda da visão. Se o tratamento não for feito logo no início da patologia pode haver perda total da visão.

O objetivo do tratamento é o encerramento dos vasos danificados, de modo que a resolução da exsudação e deslocamento da retina seja facilitada. Os tratamentos iniciais utilizam crioterapia e terapia com laser. Já em casos mais graves são necessárias técnicas cirúrgicas de retinopexia, as mais comuns são avitrectomia de pars plana, remoção de membranas  eintroflexãoescleral. Aproximadamente 70% dos casos obtêm melhora clínica ou estabilização da doença.

Segundo o Dr. Alexandre Grandinetti a evolução da doença de Coats se classifica em 5 estágios:

  • Teliangectasiaretiniana: nesse estágio apenas os vasos estão afetados e ainda há grandes chances de o tratamento ter sucesso.
  • Teliangectasia e exudação: ocorre edema da retina devido a dilatação dos vasos. O tratamento nesse estágio também oferece boa probabilidade de recuperação.
  • Descolamento exsudativo da retina: nessa fase o tratamento pode necessitar de cirurgia.
  • Descolamento total da retina e glaucoma: nesse estágio, para aliviar a dor forte é necessário fazer a enucleação (retirada do globo ocular).
  • Fase final da doença: nesta fase não é necessário tratamento agressivopois o paciente não sente dor e já está completamente cego do olho afetado.

Na doença de Coats o diagnóstico precoce é essencial, porém, isto tem se mostrado um grande desafio, pois os pacientes normalmente são crianças, e estas muitas vezes tem dificuldade de expressar seus sintomas, devido a isso o teste do olhinho e exames de rotina na infância são fundamentais e devem estar presentes na rotina dos profissionais da saúde.

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Dr. Alexandre participa do Congresso Anual de Retina promovido pela The Retina Society, em Boston

O Dr. Alexandre Grandinetti participou neste mês, em Boston, do Congresso Anual de retina promovido pela The Retina Society. Uma instituição com mais de 50 anos de existência, que promove o debate cientifico sobre as doenças e tratamentos da retina. A instituição é uma das mais importantes e reconhecidas dentro da oftalmologia. Seu fundador, o Dr. Charles L. Schepens, é considerado o pai da cirurgia moderna da retina, o qual implantou diversos avanços que ajudaram a salvar a visão de milhões de pessoas pelo Mundo.

O evento tem um conteúdo cientifico profundo com a discussão de casos clínicos, divulgação de resultados de pesquisas acadêmicas e cientificas, bem como a apresentação de novas técnicas cirúrgicas e procedimentos inovadores para tratar as doenças da retina.

dr alexandre congresso

Na foto estou ao lado de duas pessoas muito importantes na minha carreira, a Dra. Carol Shields é uma médica e pesquisadora sendo autora de 12 livros didáticos, 1400 artigos científicos publicados, 700 palestras realizadas e 5 prêmios internacionais. Um deles é o premio Donders concedido pela Sociedade de Oftalmologia do leste europeu, sendo a primeira mulher a receber este premio. Seus estudos se tornaram referencia sobretudo no campo da oncologia oftalmológica e estudos sobre a retina.

Seu marido o Dr. Jerry Shields é um também um grande escritor e pesquisador sobre doenças e tratamentos da retina, com vários livros e artigos publicados. Recebeu em 2014 o premio mais importante concedido pela Academia Americana de Oftalmologia.

Esses dois médicos tem uma grande relevância no cenário acadêmico e cientifico da oftalmologia, seus estudos e trabalho tem ajudado milhares de médicos por todo o Mundo e estar aprendendo diretamente com eles é uma grande honra, explica o Dr. Alexandre Grandinetti.

cirurgia refrativa e catarata

Terapia Fotodinânica com PDT para tratamento de doenças de Retina – Exclusividade no Paraná

O Hospital de Olhos do Paraná (HOP) possui o único equipamento de laser do tipo  PDT presente no estado. O PDT é utilizado para realização de terapia fotodinâmica, que auxilia no tratamento de doenças como a corioretinopatia serosa central e outros problemas relacionados a retina.

Foto do equipamento de PDT Terapia Fotodinamica (Photodynamic Therapy)

Dr. Alexandre Grandinetti, especialista em doenças de retina, realiza atendimentos em seu consultório anexado ao Hospital de Olhos do Paraná.

No consultório do Dr. Alexandre também são realizados diagnósticos e tratamentos de outras doenças como:

  • Degeneração Macular de Retina (DMRI)
  • Retinopatia Diabética
  • Catarata
  • Buraco Macular
  • Descolamento de Retina
  • Membrana Epirretiniana
  • Moscas Volantes
  • Entre outros.

O agendamento de consultas pode ser feito através do telefone: (41) 3310-4284

retina curitiba

Tratamento de Corioretinopatia Serosa Central em Curitiba

A corioretinopatia serosa central (CSC) é uma doença de retina que está entre as dez alterações mais comuns no segmento posterior do olho. Se caracteriza pela diminuição visual, causando distorções visuais, presença de mancha escura na região central da visão e borramento.

A doença acomete principalmente os homens (85% dos casos) com faixa etária entre 25 a 50 anos.Entretanto, também pode atingir mulheres em idade avançada. A incidência na população mundial é de 1/10000, ou seja, um em cada dez mil habitantes é afetado pela CSC. Também foi observado que a incidência do problema é mais comum em pessoas com descendência hispânica e asiática.

A diminuição visual causada pela CSC ocorre devido a uma alteração na permeabilidade dos vasos sanguíneos da retina. Esta fragilidade em alguns casos gera o descolamento de retina, que provoca o vazamento de líquidos dos vasos sanguíneos. Uma vez que ocorra o descolamento, a retina deixa de receber importantes nutrientes de outras camadas. Desta forma, os fotorreceptores (células responsáveis pela visão) se degeneram, causando perda visual e de contraste.

A origem do problema ainda não é conhecida. Estudos indicam relação principal com o uso de medicamentos corticosteroides. Outros fatores que favorecem o desenvolvimento da doença são os altos níveis de ansiedade, stress emocional, gravidez, apneia obstrutiva do sono e infecção pela Helicobacter Pylori (bactéria presente em cerca de 50% da população mundial, causadora de gastrite e úlcera péptica, também conhecida como H. Pylori). Em 40% dos casos de CSC os dois olhos são acometidos.

Diagnóstico

Dr. Alexandre Grandinetti explica que o diagnóstico de CSC é feito através da dilatação das pupilas para realização de exame do fundo do olho. O diagnóstico é confirmado por angiografia com fluoresceínica sódica. A angiografia com indocianina verde também pode ser solicitada para identificação de áreas de hiperpermeabilidade. Outro exame que costuma ser utilizado para acompanhamento da doença é a tomografia de coerência óptica.

Tratamento da Corioretinopatia Serosa Central

Em cerca de 90% dos casos de CSC a resolução ocorre de maneira espontânea. Nestes casos, é necessário acompanhamento de um oftalmologista especialista em retina por, pelo menos, três meses. Dr. Alexandre Grandinetti explica que nos demais casos, o tratamento é essencial para evitar complicações graves que podem comprometer a visão.

Os procedimentos utilizados para o tratamento são:

  • Fotocoagulação a laser;
  • Aplicação do laser amarelo micropulsado (ELLEX);
  • PDT, que visa induzir o remodelamento da coroide e diminuir o extravasamento dos fluidos para a retina.

A fotocoagulação a laser consiste em aplicar feixes de laser na região afetada para que ocorra a micro cauterização, reestabelecendo a fixação da estrutura.

A terapia fotodinâmica (PDT)utiliza um medicamento chamado verteporfirina, que é ativado por laser. O PDT visa diminuir a permeabilidade dos vasos e consequente melhora da visão.

O laser amarelo micropulsado baseia-se em estímulo térmico. Este laser não causa dor e é de rápida aplicação. Outra vantagem é que o laser, diferente de outras técnicas, não eleva a temperatura da retina, evitando a morte de células presentes na região.Além disso, com a aplicação, as chances de atrofia retiniana são menores e o retratamento pode ser realizado com mais segurança. O laser amarelo também não produz cicatrizes, permitindo que o laser possa ser aplicado em toda a retina e região central macular.

Tratamento de Corioretinopatia Serosa Central em Curitiba

Dr. Alexandre Grandinetti realizou mais de quatro mil cirurgias de retina e catarata nos últimos anos. Dr. Alexandre contribui ativamente no ensino da Oftalmologia aos Médicos Residentes do Hospital de Clínicas da UFPR e do Hospital de Olhos do Paraná.

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catarata dmri retinopatia diabetica curitiba

Dr. Alexandre Grandinetti Explica Sobre Catarata, DMRI, Retinopatia Diabética e Outras Doenças da Terceira Idade

A melhor idade é chamada assim, pois é o momento em que se pode aproveitar de todas as conquistas e aprendizados feitos ao longo da vida. No entanto, para viver este período da melhor maneira possível é necessário buscar uma boa qualidade de vida, que inclua: cuidados com a saúde mental, emocional e física.

Se os cuidados com a saúde forem mantidos, é possível conservar a qualidade de vida, contudo,no processo de envelhecimento é inevitável ter que enfrentar algumas limitações, tais como as doenças características da idade, dentre estas, os problemas com a visão são muito frequentes. As dificuldades visuais atingem principalmente os idosos, dentre as doenças oculares mais comuns estão catarata,vista cansada, retinopatia diabética, olho seco e glaucoma.

Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI): Consiste na alteração da região central do olho (mácula). Os principais sintomas são: visão embaçada e distorcida e dificuldade para ler além de enxergar manchas e linhas distorcidas. Saiba mais sobre a DMRI.

Catarata: É a mais frequente causa de cegueira no Brasil, apesar de ser reversível. Ocorre quando, progressivamente, o cristalino se torna totalmente ou parcialmente opaco. É caracterizada pela perda da acuidade visual, visão embaçada e fotofobia. Saiba mais sobre a catarata.

Retinopatia diabética: É causada pelo diabetes e hipertensão arterial que modificam os vasos sanguíneos de modo que a circulação na retina é prejudicada. A doença evolui aos poucos e os principais sintomas são: visão embaçada e com manchas, enxergar imagens distorcidas e até mesmo perda da visão. Saiba mais sobre a retinopatia diabética.

Glaucoma: É causado pela alta pressão ocular que faz com que ocorra uma lesão no nervo óptico. No início pode ser assintomática, pesquisas mostram que 80% dos pacientes, não sentem nenhuma alteração visual nas fases iniciais da doença. Porém, se não for tratado, o glaucoma pode levar a cegueira.

Presbiopia: Também chamada de visão cansada, ocorre geralmente após os 40 anos de idade. A principal característica é a dificuldade em enxergar objetos próximos.

Olho seco: Surge quando a produção de lágrimas é insuficiente ou de baixa qualidade, desse modo, o olho fica mais exposto, provocando vermelhidão, sensação de areia nos olhos, coceira, entre outros.

Segundo o Dr. Alexandre Grandinetti, as visitas ao oftalmologista devem ocorrer no mínimo uma vez ao ano e também ao sinal de qualquer alteração na visão para que deste modo ocorra a prevenção ou identificação antecipada da doença.

Tratamento para doenças oculares em Curitiba

Em Curitiba, Dr. Alexandre Grandinetti realiza o tratamento para algumas das principais doenças oculares que ocorrem na terceira idade. Entre as doenças citadas, no consultório do Dr. Alexandre é realizado o tratamento para DMRI, Catarata e Retinopatia Diabética. As consultas e tratamentos podem ser realizadas pelos principais convênios. Entre em contato conosco para mais informações.

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A injeção Intra Vítrea no tratamento da Degeneração Macular Relacionada a Idade

É importante que os filhos e netos fiquem atentos aos idosos e as suas queixas sobre a saúde ocular. Muitas vezes as pessoas pensam que basta ajustar o grau dos óculos que a visão melhorará, ou que é simplesmente um pouco de dificuldade de enxergar. Porém, a partir dos 50 anos de idade, algumas doenças oculares podem prejudicar consideravelmente a qualidade de vida das pessoas.

degeneracao macular tratamento com injecao intra vitrea

Com o aumento da expectativa de vida não é interessante perder boa parte da visão aos 50 ou 60 anos de idade, quando podemos viver até os 90 ou 100, ou seja, de 30 a 40 anos com a visão debilitada impedindo de realizar tarefas simples como ler ou caminhar, isso sem considerar que os idosos têm uma vida cada vez mais ativa, praticando esportes e outras atividades.

 

 

 

 

injeção intra vitrea curitiba

A degeneração macular relacionada a idade é uma doença silenciosa e progressiva, que prejudica a visão central, deixando uma mancha escura na visão, causando grande debilidade visual para o idoso.

A doença é caracterizada por atingir a mácula, uma estrutura que fica no fundo do olho (retina) e é responsável pela visão central, identificação das cores, pela maior nitidez do que enxergarmos e otimiza a visão noturna, ou seja, uma parte considerável de nossa visão depende dessa região da retina.

Existem dois tipos de Degeneração Macular: a seca e a úmida (exsudativa), sendo que a primeira corresponde a 90% dos casos e tem uma evolução lenta e gradual, já a DMRI úmida atinge somente 10% dos casos. Porém, os efeitos da segunda são mais drásticos e sua evolução é rápida, causando mais danos a visão do paciente.

Para a DMRI seca não existem tratamentos definitivos, somente alguns testes clínicos em laboratórios ainda em fase de pesquisa. Já para DMRI úmida o tratamento mais eficaz é a injeção intra-vítrea.

O que é a Injeção Intra-vítrea

A Injeção intravítrea é um tratamento eficiente para a DMRI. Consiste na aplicação de medicamentos especiais que impedem o avanço da Degeneração na mácula. Em muitos casos, as injeções conseguem até mesmo melhorar a visão paciente, reduzindo os efeitos da doença.

injeção intra vitrea tratamento DMRI2

A principal característica da DMRI úmida é a presença de micro hemorragias na mácula, causada pelo crescimento de neovasos na região, que se rompem facilmente. O tratamento visa impedir o crescimento de novos vasos sanguíneos. Os vasos já existentes diminuem de tamanho com a aplicação das injeções.

O Dr. Alexandre Grandinetti explica que o procedimento é realizado em centro cirúrgico e tem ótimos resultados, sendo que a ANS aprovou uma portaria que obriga os planos a cobrirem o tratamento de injeção intravítrea para algumas medicações.

Como é diagnosticado a DMRI?

O diagnóstico é feito com exames de fundo de olho como a angiografia. Este exame em um contraste especial aplicado na veia do paciente, e posteriormente, um equipamento é posicionado na frente dos olhos e captura imagens precisas, que demonstram o estado dos vasos sanguíneos do fundo do olho.

Outro exame importante é o OCT (Tomografia de coerência óptica) com imagem 3D. Este exame é muito preciso e consegue uma imagem tridimensional da mácula, indicando com precisão como está o avanço da DMRI para cada caso. Permitindo ao oftalmologista especialista em Retina e Vítreo determinar o melhor tratamento para o paciente. Por isso é importante procurar um oftalmologista especializado quando há queixa de perda visual, a simples troca de óculos pode retardar o diagnóstico e prejudicar o tratamento do paciente, agravando e acelerando a perda visual.

A população idosa no Brasil vem crescendo ano após ano em ritmo acelerado, estimativas indicam que dentro de 30 anos o número de idosos irá triplicar em nosso pais.

Vitrectomia 3D em Curitiba – Dr. Alexandre Grandinetti participa de treinamento do equipamento NGENUITY 3D

 

A vitrectomia é um procedimento cirúrgico realizado em casos graves de doenças na retina e traumas oculares como o DESCOLAMENTO DA RETINA. O procedimento consiste na remoção de parte ou de todo o vítreo, um fluido gelatinoso que preenche o olho. Depois de retirar o vítreo é possível realizar reparos no fundo do olho, como recolar a retina no caso de descolamento de retina, tratar hemorragias e outras possibilidades.
Como a retina é uma região muito sensível e importante para a visão, o procedimento precisa ser muito bem planejado e executado, visando o melhor resultado possível para o paciente.

Vitrectomia 3D em Curitiba – Dr. Alexandre Grandinetti participa de treinamento do equipamento NGENUITY 3D 2
Atualmente o procedimento é muito seguro e indolor, os equipamentos utilizados são modernos e precisos.
Porém ainda assim a cirurgia é desafiadora, porque a visualização da retina se dá através do uso de microscópios poderosos.
A Alcon está lançando um equipamento inovador chamado NGENUITY 3D, que permite realizar a cirurgia de Vitrectomia com visualização 3D através de uma tela de LCD de 60 polegadas , possibilitando maior precisão do procedimento, melhor ergonomia e um menor tempo de duração.
O Dr. Alexandre Grandinetti foi um dos primeiros oftalmologista do Brasil a receber treinamento do novo equipamento, num evento fechado que aconteceu na cidade de Fort Worth (EUA).
Além da visualização em 3D o

Vitrectomia 3D - Detalhe do novo equipamento da Alcon NGENUITY
Vitrectomia 3D – Detalhe do novo equipamento da Alcon NGENUITY

3D possibilita a visualização de outros tecidos com maior precisão.

 

 

Segundo o Dr. Alexandre Grandinetti o equipamento é realmente inovador, pois pode melhorar a visualização das estruturas dentro do olho e aumentar sua precisão, esses dois itens combinados promovem melhores resultados para o paciente.

Diabetes e a Retinopatia Diabética — Números que preocupam

Recentemente a SBRV (Sociedade Brasileira de Retina e Vítreo) realizou uma pesquisa nas ruas incluindo as cinco regiões do Brasil, com o objetivo de coletar informações e informar a população sobre as doenças de retina. O objetivo desta ação foi alertar sobre os perigos relacionados com a retina e a diabetes.

Os dados coletados revelaram números preocupantes. Das 932 pessoas portadoras de diabetes entrevistadas, 62% informaram que não realizam acompanhamento com um especialista em retina e 69% afirmam desconhecer a retinopatia diabética.

O fato de 62% das pessoas não saberem que a diabetes afeta a visão é algo muito preocupante, porque segundo a OMS a retinopatia diabética (quando a diabetes atinge o olho) é a maior causa de cegueira em pessoas jovens no Mundo. O Dr. Alexandre Grandinetti explica que a doença atinge o fundo do olho (Retina), que é responsável pela visão, pois, é na retina que estão as células fotossensíveis, que captam a luz e transformam em impulsos elétricos, que o cérebro irá interpretar e formar a visão de fato. Qualquer doença que prejudique a retina é muito nociva e seus danos podem ser irreversíveis.

O Dr. Alexandre relata que a retinopatia diabética é uma doença silenciosa, ou seja, não apresenta sintomas em seus estágios inciais. Quando o paciente nota os primeiros sintomas, a doença pode estar em estágio avançado, já comprometendo a visão. Por isso é fundamental o acompanhamento com um médico oftalmologista.

O diagnóstico é feito com um exame simples chamado de MAPEAMENTO DE RETINA. O exame dura poucos minutos e é indolor. Uma vez diagnosticada a doença, podem ser necessários exames complementares para ter mais detalhes sobre o estado clinico do paciente. Neste caso, pode ser feito o exame de angiografia ocular, que irá determinar se existem hemorragias no fundo do olho, provocado pela retinopatia.

Entenda mais sobre a Retinopatia Diabética e seus tipos

A retinopatia diabética consiste no acúmulo de materiais nos vasos sanguíneos presentes no fundo do olho — podendo levar ao enfraquecimento ou entupimento dos vasos sanguíneos. Uma vez que os vasos sanguíneos estejam entupidos e enfraquecidos pode ocorrer o rompimento, causando o vazamento de fluídos na retina e outras complicações, como a perda parcial ou total da visão.

A retinopatia diabética ocorre em dois estágios: não proliferativa e proliferativa.

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Durante a fase não proliferativa, ocorre a vasão de fluídos na retina através dos vasos sanguíneos, gerando acúmulo de líquidos (edemas) e depósitos de gorduras e proteínas na retina (exsudatos). Os vasos sanguíneos da retina podem sangrar causando hemorragias intra-retinianas.

Se os líquidos se acumularem na região da mácula (região central da retina), ocorrerá um edema macular, causando alterações visuais graves e até mesmo a cegueira. O Edema Macular pode ocorrer tanto na fase não proliferativa quanto na fase proliferativa.

Na retinopatia diabética proliferativa ocorre a neovascularização (quando há o crescimento de vasos sanguíneos anormais). Estes vasos podem crescer em direção ao vítreo (o conteúdo gelatinoso do olho), causando o descolamento de retina, que pode levar à perda visual. Os vasos sanguíneos proliferativos também costumam se romper com facilidade, causando hemorragia vítrea, que pode causar diminuição visual. Além disso, em alguns casos, tecido fibroso cresce sobre os vasos sanguíneos anormais, causando distorções da visão.

Tratamentos para a Retinopatia Diabética não proliferativa

Se houver a presença de edemas maculares durante a fase não proliferativa da doença, é necessário que haja tratamento para evitar o desenvolvimento da doença. Também é necessário que o paciente controle rigorosamente a glicemia (nível de açúcar no sangue), colesterol e pressão arterial.

Tratamento com laser

O tratamento dos edemas maculares na fase não proliferativa podem ser feitos com aplicação de laser. O tratamento com fotocoagulação a laser visa queimar as regiões da retina com vazamento. As queimaduras diminuem a quantidade de líquido na região central da retina e reduzem a velocidade do vazamento dos líquidos. O tratamento com laser geralmente é feito com uma única sessão. O tratamento com laser estabiliza a visão e reduz as chances de perda de visão em 50%, podendo ainda melhorar a visão nos casos de pacientes que já sofreram alterações visuais.

fotocoagulação a laser da retina

Injeções intravítreas

Dr. Alexandre Grandinetti oftalmologista especialista em retina explica que as injeções visam inibir o fator de crescimento vascular endotelial (VEGF) —, substância que estimula o crescimento dos neovasos (vasos sanguíneos anormais). As injeções são realizadas no centro cirúrgico com colírio anestésico e antisséptico para evitar infecção e diminuir o desconforto. O paciente poderá ir para casa no mesmo dia, podendo voltar às atividades normalmente logo após a aplicação.

injeção intravitrea para edema macular de retina

Tratamento da Retinopatia Diabética Proliferativa

O tratamento para a retinopatia diabética proliferativa é feito com aplicação de laser em toda a região periférica da retina conhecido como PANFOTOCOAGULAÇÃO, visando selar os vasos rompidos. Este procedimento melhora a circulação sanguínea e distribuição de oxigênio para as células da retina, impedindo o desenvolvimento da doença.

Conclusão

O tratamento para a retinopatia diabética só é eficaz se o paciente fizer o controle do diabetes. O Dr. Alexandre Grandinetti explica que se o paciente não faz o controle, com o tempo a retinopatia diabética pode voltar e atingir a visão de forma permanente. Os tratamentos mencionados conseguem bloquear o avanço da retinopatia e em muitos casos conseguem melhorar a visão, por isso é fundamental visitar o oftalmologista regularmente, visando prevenir ou diagnosticar precocemente a doença.

Para maiores informações agende seu horário:

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